Como anda a gestão de conflitos entre os condôminos?
- DSC CONDOMINIAL

- 11 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
A função do síndico é uma das mais multidisciplinares que existem. Embora exista no Código Civil o artigo 1.348, que aborda as obrigações que norteiam a atividade, confira aqui, os desafios vão desde as questões de regimento interno, administrativas e principalmente com a gestão de pessoas.
A dinâmica da vida em condomínio pode gerar muitas dúvidas para quem está chegando e alguns conflitos durante a convivência diária, o papel do síndico é atuar como ponto de confiança e imparcialidade, focado no bem estar de todos e no funcionamento pleno do condomínio.
Quando uma pessoa procura um condomínio para viver, com certeza se cerca de sonhos e expectativas sobre como será viver naquele ambiente, sejam suas motivações a busca por mais segurança, conforto, ou até mesmo opções de lazer para os filhos. Lidar com visões tão diferentes sobre a apropriação dos espaços é um grande desafio: um pai que prioriza o lazer dos filhos pode não compreender a reclamação de um vizinho sobre excesso de barulho nas áreas comuns, assim como um apaixonado por pets se ver furioso com o incômodo declarado por conta dos latidos. Trouxemos então, algumas dicas para auxiliar na gestão e prevenção desses conflitos:
1. Imparcialidade e relacionamento
Quem tem razão? Na visão de um síndico, as reclamações se originam da diversidade de valores pessoais. Tão importante quanto mediar e promover acordos é gerar conscientização sobre os direitos e deveres de cada um e uma boa maneira de se fazer isso é criar bases sólidas de relacionamento compostas pelo diálogo. Se você é síndico, tente se lembrar: qual foi a última vez em que conversou com cada morador? Caso a resposta se atenha em momentos gerados por necessidades específicas ou conflitos, esse pilar pode estar estremecido.
2. Prevenção
Algumas situações possuem tendência à repetição e a prevenção pode evitar grandes dores de cabeça posteriormente. Casos envolvendo ruídos onde os causadores são as crianças e animais são frequentes, por isso, logo que um condômino se muda é fundamental instruir sobre a necessidade de atenção redobrada para evitar conflitos.
3. Engajamento
As reclamações surgem em grande parte, quando não há senso de empatia entre as partes. É muito mais fácil reclamar de um vizinho desconhecido e que mal cumprimentamos nos corredores, concorda? Por isso, despertar o senso de comunidade pode ser uma bela ferramenta. Busque criar eventos internos para favorecer a aproximação dos moradores, organize dinâmicas de engajamento e cooperação mútua em prol da coleta seletiva de lixo, por exemplo. Dessa forma, a aproximação acaba sendo espontânea e a chance de grandes conflitos pode diminuir gradativamente.
Essas dicas práticas e simples, se promovidas, podem fazer da sua sindicatura um modelo na gestão de pessoas!







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